segunda-feira, 20 de novembro de 2017

14- William Carvalho

O que não dizer sobre Sir William?
Há muitos anos atrás, ia explorando eu o que andavam a fazer os nossos emprestados por esse clubes por aí e havia um jogador no qual eu acreditava que poderia ter algum futuro no Sporting. Os vídeos dos jogos mostravam influência na equipa, bons passes, boas exibições e até golos. Estava emprestado ao Cercle Brugge, clube belga com o qual o Sporting teve um acordo no qual enviou alguns jogadores da formação para rodarem na Jupiler League. E um jogador estava a aproveitar o empréstimo melhor do que todos os outros.

Esse jogador... era Renato Neto.
Aparentemente, na sua sombra estava um tal de William Carvalho (um que até tinha sido posto em campo frente ao Vitória de Guimarães a um minuto do fim... quando o Vitória empatou), trinco forte mas mais despercebido do que o seu colega brasileiro.

Estava longe de acreditar que na época de 2013/14, com a chegada de Leonardo Jardim, William Carvalho fosse sequer fazer parte da pré-época. Nem na bélgica acreditavam muito nisso. Ou nele mesmo.

Mas para surpresa de todos, William foi aposta e, bem, desde essa época que nunca mais largou o lugar no 11 do Sporting, somando até ao momento 165 jogos pelo clube de Alvalade, 10 golos e 14 assistências.

No Cercle fez 52 jogos, 3 golos e 3 assistências.

Por Portugal conta até ao momento com 40 internacionalizações, 2 golos e 1 assistência.


Olhando ao histórico relativamente recente da formação do Sporting, "apenas" Miguel Veloso, Carriço e Dier (ambos adaptados) se aproximam daquilo que William fez desde que se impôs em Alvalade. Nenhum deles chegou sequer perto. Carriço e Veloso chegaram a usar a braçadeira também, mas um era central de raiz e outro um jogador de características muito próprias. Dier hoje é dos melhores trincos da atualidade, e para sempre me ficará como uma espinha na garganta a forma como saiu do Sporting, mostrando menos do que podia.

William, ou Sir William, tornou-se num dos melhores trincos do mundo. Sem exagero. A sua primeira época ficará para sempre na minha memória. Que estrondo. Exibições belíssimas. Que monstro de jogador. Ainda hoje me dá ideia que foi a sua melhor época a nível exibicional (mas não estatístico). Ficou-me na retina um excelente jogo frente ao FC Porto.

Atualmente encontra-se a fazer uma época que talvez me venha a mudar o discurso quanto à sua melhor época de sempre. Não teve muitas férias mas manteve o nível que exibiu na Taça das Confederações.

É um orgulho ter um craque do nível de William, de sir William. A sua saída é sempre um cenário a ter em conta. Aproveitemos todos os minutos.

As melhoras William, força!


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Rever análises anteriores ao plantel:
4- Coates
10- Alan Ruiz
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